Minha casa, Minha cara

A primeira etapa da nossa Promoção do Mês dos Namorados acabou na segunda-feira, dia 13/6, com muitos relatos comoventes e românticos de casais de diversos lugares do país.

A gente ficou SUPERFELIZ com a participação de todos vocês! É muito legal poder conhecer um pouco da história de cada um e ver como toda trajetória é especial – cada uma a sua maneira. Obrigada por fazerem nossos comentários transbordarem romance e amor!

Conforme regulamento, coube a nossa Comissão Julgadora a difícil tarefa de escolher cinco, entre todos os relatos colecionados na Etapa 1.

E os cinco sortudos que passarão para a Etapa 2 são:

  • Cecília M. Del Guerra Borges

Tudo começou numa noite de verão. Era o casamento de nossos amigos. Não nos conhecíamos até então. Chegando na igreja e perguntei “Cadê o padrinho?”… Foi ai que ele apareceu: o Orlandinho. Durante o casamento, ele falou “Nem me imagino casando.” Santo Antônio que estava por perto não gostou do que ouviu. E o resultado, um ano depois, o Orlandinho sentiu.
Casamos na igreja e até hoje estamos nos amando.

  • Emanuela França

Até começar a namorar com meu hoje marido, eu não tinha tido um “grande amor”. Ninguém por quem eu pagasse mico, bebesse até chorar e essas outras coisitas que a gente faz quando gosta de verdade e que eu bem fiz por ele. E, naquela época, a nossa história era um conto de fadas. Daqueles que não se adaptam à vida real. Morávamos em cidades diferentes e tínhamos objetivos de vida mais distantes do que as nossas casas. Mas a gente se amava. E nem tínhamos a real noção disso. Eu tinha 20 anos e, sem nunca ter desejado casar ou ter filhos, tinha uma certeza inexplicável de que ele seria o pai dos meus. Eu sentia isso, mesmo sem conseguir visualizar como nós poderíamos ficar juntos um dia. Quanto mais a gente se gostava, mais tentávamos nos afastar, para tentar evitar uma dor de uma possível separação. Ele dizia que jamais moraria na capital. Eu cursava duas faculdades, tinha objetivos traçados a conquistar. Em resumo, passamos pouco menos de um ano namorando. Ele achou que era a hora e se afastou. Foi, então, que descobri a dor do amor. Depois do fim do namoro, foram dois anos de idas e vindas. A gente só precisava se olhar. Os dias seguintes aos nossos encontros eram sempre os mais difíceis. Até o dia em que decidi trilhar outra história. Sem reencontros, sem recaídas, sem ele. Nunca o esqueci, nem o esqueceria. Ninguém me perturbava tanto quanto ele. Ninguém tinha despertado em mim tantas vontades. Ele era a minha melhor lembrança. Não havia mágoas. Só uma sensação de que tínhamos nos encontrado cedo demais para concretizarmos o que sentíamos. Os nossos sonhos nos assustavam. Os nossos sonhos nos afastaram. Éramos duas crianças que, juntas, sonhávamos em criar outra. Bom, acelerando a prosa, depois de seis anos, o pai dos meus futuros filhos e eu nos reencontramos. Destino? Ah, aí já é outra história. O fato é que a vida nos deu mais uma oportunidade. E o carinha que me dizia que jamais sairia da cidade dele agarrou essa nova chance com toda a força e todo o amor. E veio pra pertinho de mim. Agora a gente sonha sem medo. Porque agora sonhamos juntos.

  • Gisele Ferreira

Conheci e namorei Jorge, meu segundo marido, em 1983, no fervor das Diretas Já! Ele era estudante de jornalismo da Universidade Católica do Chile, veio a SP a trabalho para cobrir os comícios e o desenrolar de nossas 1ªs eleições diretas. Eu fazia cursinho e curso de espanhol, além de trabalhar e ser voluntária no Comitê de Exilados Chilenos, que chegavam todos os dias refugiados da ditadura de Augusto Pinochet. Passamos uns 2 meses juntos, até a partida dele para o Chile, de onde foi, pouco tempo depois, exilado na Espanha. Durante seu exílio, Jorge veio algumas vezes ao Brasil, mas minha vida havia mudado e sempre o recebi como amigo, embora nunca o tivesse esquecido. Ambos casamos, eu no Brasil, ele na Espanha, com uma brasileira. Nos reencontramos dez anos após termos nos visto pela última vez. Estávamos divorciados e Jorge disse que aquela seria a última vez que viria me procurar… Me casei novamente aos 32 anos, quinze após termos namorado. Em 8 de abril deste ano, comemoramos os doze anos de nossa filha e, no mês seguinte, os treze anos de nossa união. De nossa história, cheia de encontros e desencontros, trago a certeza de que o amor, quando verdadeiro, é atemporal. Querido marido, eu te amo!

  • Rudimar João Serves:

João Só. Seu Nome era João. Só João. Um tipo comum, de qualquer homem. Profissão? Palhaço. De minúsculo circo nos arredores da cidade. Endereço instável como seu ordenado… e João era só. João pintava a cara para viver e sorria falso para comer. Era palhaço e motivo de riso para todo mundo. João que lutava, que sorria todos os dias mesmo sem ter vontade, que subia escadas, caia, punha o paletó, imitava bicho, só para poder continuar a viver e alegrar a vida alheia. João Palhaço… João de circo pequeno, de vida vazia, de olhar angustiado. De mãos gélidas, de corpo magro, de boca sedenta, de cabeça vazia. Era só João. Rotina. Olhos inchados. Sorrisos amargos. Aplauso e, depois, o cansaço. Mais nada. Ninguém para alegrar a vida de João. Dias, meses, anos. Até que um dia ela apareceu. Trazia consigo a beleza e a criancice de uma mulher, a alegria da torcida do Corinthians e o silêncio que precede a meia-noite de um Ano-Novo. Naquela noite, João esqueceu que era só e sorriu de verdade. Para ela e para as poucas pessoas que o assistiam. Subiu degraus, desceu degraus, caiu deles e até ele próprio achou graça de tudo, da rotina. O espetáculo acabou e ela se foi, deixando João ainda mais só e triste. Um João sem sorriso, sem graça e sem luz. Depois ela voltou. E sorriu para João, que sorriu para Maria, que sorriram tanto, que deixaram de ser um palhaço e uma mulher para serem um só sorriso. E então ela aceitou aquele palhaço. Aceitou-o com seu barraco desconhecido, seu ordenado instável e seu tipo comum como o de qualquer homem. Não existe mais um João só. Nem uma Maria só. Agora é João e Maria… só!

  • Samuel Aleixo Bagatini

Nosso amor começou aos poucos, primeiro eu fiquei apaixonado a primeira vista, corri atrás para saber quem era, mas ela não queria nada comigo. Fiquei por perto, me aproximei, me fiz de amigo e parceiro…nada pra ela mudou. Depois de um tempo, dei um ponto final (de mentirinha) e me afastei…ela sentiu saudades e, meses depois, nos reencontramos para nunca mais nos separarmos! Hoje estamos juntinhos, batalhando e vencendo juntos, meu amor é a coisa mais preciosa que conquistei e não quero mais perder nunca mais. Te amo muito minha Lú! Mil beijos no teu coraçãozinho. Do teu Muka.

PARABÉNS!

Vocês passaram na nossa primeira etapa e agora vão concorrer na enquete que disponibilizaremos aqui no blog!
Agora, é chegada a hora de convocar toda sua família e amigos para votar na sua frase e te ajudar a vencer!

O(a) dono(a) da história mais votada levará para casa um dos três prêmios românticos da MMM: a Adega da Linha Sintonia para um vinho a dois; duas diárias no hotel Jurerê Beach Village; ou o Biombo Elástico para ser o painel de fotos do casal.

A enquete ficará no ar até o dia 27/6!

Divulguem bastante para seus familiares, votem e boa sorte!

Clique aqui para ir até a enquete!

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