Por: Gabo
Nesse momento em que a cidade americana promove a sua Semana de Design, eu apresento o The Bryant, um dos novos marcos no skyline de Manhattan
Por Cristiane Teixeira
Imagens Miller Hare, cortesia de HFZ Cap
Ele não está na relação das torres mais altas do mundo, mas integra outra lista tão célebre quanto: a dos luxuosos edifícios nova-iorquinos projetados por alguns dos mais famosos arquitetos do mundo. Neste caso, a assinatura é do inglês David Chipperfield, que em 2011 conquistou o Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Contemporânea, um dos mais importantes do segmento.
Pelo que foi noticiado, o prédio de 34 andares receberá no outono seus primeiros ocupantes. Até o 15º andar, os espaços foram destinados a um hotel com 215 quartos. Daí para cima, são 57 apartamentos, sendo dois deles tríplex. Mesmo a menor das unidades, com um quarto, é investimento para milionários: está sendo vendida por US$ 2,57 milhões. Quer saber o preço do tríplex, mostrado na imagem abaixo? Impressionantes US$ 16,3 milhões.
As vistas são de tirar o chapéu, já que o The Bryant ergue-se em um dos pontos mais nobres da ilha, o Bryant Park, 9 acres de área verde entre a 5ª e a 6ª Avenidas, vizinho de ícones como a Biblioteca Pública de Nova York, com suas colunas clássicas, e o American Stardard Building, dono de fachadas de tijolos escuros e detalhes dourados.
Avesso à chamada arquitetura do espetáculo, David Chipperfield elaborou um projeto que se soma aos arredores em vez de dominá-los. A fachada revela três diferentes partes: uma base larga de cinco andares, a torre mais estreita e o topo levemente recuado, onde ficam os tríplex.
O tratamento visual e construtivo do conjunto é o mesmo: um quadriculado bem marcado, que articula colunas e terraços pré-fabricados, feitos de concreto com partículas de mármore e arenito. Guarda-corpos metálicos se colocam entre as colunas. Atrás, veem-se caixilhos de alumínio anodizado que vão do piso ao teto, fechados por vidro. Simples assim.
Da arquitetura para a decoração
Assim como edifícios nascem de um traço limpo e eficiente, o mesmo pode acontecer com móveis. Isso só prova que a sofisticação do design reside, muitas vezes, em sua aparente simplicidade.
Um exemplo é a Estante Nativa, com oito nichos para acomodar os mais variados itens. Versátil, a peça pode ser disposta na vertical ou na horizontal.
A Estante Tools une às linhas retas seis caixas organizadoras que funcionam como lousa e aceitam giz.
Mesclara preto e madeira dá um ar mais elaborado à Estante Garbo, uma peça que vai bem em salas, cozinhas, home offices…
No Rack Aspen, o mix é de branco e madeira.
E se você quiser criar as suas próprias composições, pode lançar mão do Módulo Continuum, de 41,5 x 41,5 cm. Junte quantas peças quiser, de acordo com o espaço disponível.
Boa semana!