Minha casa, Minha cara

Entre luz e sombra

casa no chile reformadaSe você estiver lendo este post no dia de sua publicação, 21 de novembro, saiba que estou a caminho do Chile para umas curtas férias. Enquanto planejava a viagem em meio a vários compromissos de trabalho, me deparei com esta casa em um site especializado em arquitetura e logo gostei dela.

E não é que ao ler o texto me dei conta de que ela fica justamente no país que estou prestes a conhecer? Ok, recado recebido! Conto aqui a história desta reforma.

É sempre bacana descobrir e entender as soluções que arquitetos e moradores elegem ao reformular algo que estava pronto. Às vezes a transformação é tão radical que é impossível visualizar no projeto novo os contornos antigos.

Não encontrei imagens que mostrassem o passado desta casa recentemente renovada pelo arquiteto Pablo Dikenstein, em Santiago, capital chilena. Ao saber, porém, que antes ela era térrea, já fiquei surpresa e curiosa. E mais ainda quando observei a planta original e reparei na clássica divisão entre vários ambientes. O espanto cresceu ao ler que a construção era toda de alvenaria e concreto e que a madeira entrou na receita da obra como meio de proteger a fachada e tornar o endereço mais seguro.

Mas, ao mesmo tempo que os moradores tinham essa preocupação com a segurança, também faziam questão de espaços claros e acolhedores.

E aí? Como resolver esse aparente impasse?

O trunfo da reforma foi criar no térreo um grande espaço com várias utilidades. No centro de tudo, um ambiente que reúne cozinha e salas de estar e jantar, traz a sensação de amplidão. Com muita luz natural entrando através do painel envidraçado que dá para o jardim e das aberturas no andar superior.  

Os dois quartos construídos em cima ocupam as pontas do novo bloco retangular, ligados por uma passagem semelhante a um mezanino, debruçado sobre o núcleo central. A iluminação natural é farta devido aos intervalos entre as barras de madeira que revestem externamente quase todas as paredes envidraçadas superiores.

Com tanta luz disponível, a casa de 120 m² conjuga características que muitas vezes não são vistas juntas. É nitidamente contemporânea, com suas linhas retas e superfícies de vidro, mas também rústica e aconchegante. Tudo, graças à presença marcante do pinus. Como afirma Pablo Dikenstein, os proprietários alcançaram o que desejavam: “Sentir-se fora da cidade”, mesmo vivendo na capital do país.

Da arquitetura para a decoração

A vontade que os moradores chilenos tinham de se sentir longe da cidade levou minha imaginação para campos, montanhas e florestas. Inspirada nisso, selecionei móveis da Meu Móvel de Madeira que me lembram casas de sítio e cabanas. Optei pelo acabamento em madeira rústica e mais escura, bem à moda das fachadas desta casa.

Nada como um mesão cheio de gente à volta! A minha escolha é pela Mesa de Jantar Flor do Campo, produzida em pinus e com tom de pinhão. Ela tem até uma gaveta para guardanapos, apoios de panela e talheres!

Por ir bem tanto em áreas internas quanto externas, me decidi pelo Banco Presto, com três lugares. O modelo com design moderno, feito de eucalipto, tem acabamento jatobá.

Eu sempre associei sítios com aqueles enormes baús antigos e pesados, cheios de relíquias. Então, dá-lhe o belo Baú Xirú nesta seleção!

Para quem vive na cidade, campo com rima com descanso. Daí a ideia de juntar uma espreguiçadeira aos móveis anteriores. A Espreguiçadeira 203 Essência ganhou meu coração quando vi que inclui uma prática bandeja lateral. Ah, quem resiste a tamanho conforto?

Gostou? Também se deixou inspirar pelo Chile? Me conta!

Aproveita e vem dar uma espiada no último post da série

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