Essa experiência turística já é possível no Club Náutico de Denia, município da Comunidade Valenciana, na Espanha. Lá está instalado o protótipo do Punta de Mar. Trata-se de um pavilhão de 74 m², desenvolvido para que se experimente o entorno com os cinco sentidos. E assim se relaxe, desfrutando de conforto e bem-estar.
É o que propagam os idealizadores da iniciativa, uma parceria entre o estúdio de arquitetura Mano de Santo e o KM Zero, centro de inovação do Grupo Martínez. De acordo com informação publicada no website da TV Denia, o projeto teria custado 250 mil Euros. E cada unidade deverá ser comercializada por 150 mil Euros a 200 mil Euros.
O desenho do pavilhão flutuante é minimalista e funcional, sem abdicar em nada da beleza. Com paredes envidraçadas, a plataforma retilínea tem um mirante e, embaixo, um camarote com banheiro e terraço. “O vidro usado para a cabine propicia uma experiência de 360 graus”, diz o arquiteto Francesc de Paula García. Sócio de Ana Gil e Francisco Miravete no Mano de Santo, García continua: “O habitante sente-se envolvido pelo ambiente”.
De vidro, mas protegido do calor
Foi-se o tempo em que construções envidraçadas eram quase sinônimo de estufa. Hoje, o material já oferece soluções para controle solar – como o sanduíche de vidro que forma as paredes externas do pavilhão. São três diferentes lâminas que, juntas, transmitem 61% da luz natural, mas apenas 32% do calor solar.
Ou seja, a luminosidade passa, mas a maior parte do calor é bloqueada. Sem contar que o sanduíche de vidro isola o barulho e é extremamente resistente. E como a coloração do material é neutra, não interfere na percepção do exterior. É a diluição da fronteira interior-exterior.
Na plataforma, até nas divisórias internas o vidro encontrou lugar, porém, nesse caso, na versão espelhada. Aplicado nos armários, na cabeceira da cama e no banheiro, ele dá a sensação de amplitude. E reflete a paisagem externa. “A importância do vidro, bem como de todos os materiais que selecionamos, foi essencial. Com eles buscamos essa conexão total com o entorno”, diz García, do Mano de Santo.
Da música às luzes, tudo é controlado por meio de um app
Chamada de biodinâmica, a iluminação do Punta de Mar reproduz dentro da cabine a luz natural do exterior. Isso significa que, conforme o dia avança, a intensidade e o tom das luzes internas se modificam.
Os hóspedes ainda têm a possibilidade de eles mesmos controlarem não só o nível de claridade, mas também as músicas, os cheiros e a temperatura desejados. Tudo isso por meio de um aplicativo.
A tecnologia empregada no Punta de Mar também trabalha a favor do meio ambiente. Isso porque o módulo atua com baterias de lítio e não despeja no mar as águas usadas. Outro depósito oferece água limpa. Dessa forma, o pavilhão funciona de modo autônomo por tempo limitado. E pode ser rebocado por água ou transportado por caminhão, o que permite desfrutar de diferentes paisagens. Eita, vida boa…
Da arquitetura para a decoração
Quem não tem (ainda…) um Punta de Mar pra chamar de seu pode e deve curtir o verão de outras formas. E um bom jeito é relaxando no jardim, fazendo um churrasquinho ou espreguiçando-se sob o sol.
Poltrona Sossego, da MMM
Kit para caipirinha Domus, da Oppa
Mesa Bistrô Amada e Banqueta Amada, todas dobráveis, da Oppa
Espreguiçadeira Recanto, da MMM
Espreguiçadeira Essência, da MMM
Almofada Waterblock (impermeável), da MMM
Mesa de jantar Guaporé, da Oppa